Pesquisa com mais de 450 pessoas revela que veganos tem sido discriminados na Escócia

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A pesquisa feita com cerca 480 pessoas, do site escocês Go Vegan Scotland, descobriu que veganos estão sendo discriminados em hospitais, escolas, universidades e autoridades locais escocesas, contrariando seus direitos garantidos na legislação britânica e européi que atestam que os veganos têm o direito de viver de acordo com essa convicção e que podem criar seus filhos dentro desta perspectiva.

Indo contra os direitos dos cidadãos veganos, a pesquisa ressaltou diversos problemas que os veganos da Escócia enfrentam, entre eles dificuldades diversas de entidades do Estado e hospitais não fornecem alimentos e outros produtos adequados aos veganos.

Segundo os relatos, no país diversos médicos estão desatualizados e tem feito comentários depreciativos sobre o veganismo e recomendações obsoletas como dizer para pais para fornecer leite de vaca aos seus filhos, falta capacitação, eles tem informações imprecisas sobre nutrição, o que pode levar veganos a uma condição ruim e a diagnósticos errados, além disso não conseguem indicar alimentação adequada para bebês que não consomem produtos de origem animal.

Outro problema identificado é a falta de comida adequada aos veganos nas escolas, faculdades e universidades. Também no ambiente escolar professores tem feito oposição ao veganismo dos, indo contra as convicções morais dos estudantes veganos, e chegando a zombar deles na frente dos outros alunos.

A pesquisa é finalizada recomendando medidas a serem tomadas pelo governo para proteger a liberdade de escolha das pessoas. Entre as sugestões estão a inclusão de alimentação sem produtos de origem animal em entidades estatais, educação pública sobre o veganismo e seu status legal, atualização do conhecimento nas áreas de medicina e nutrição, promoção e incentivo à empresas farmacêuticas para a realização de medicamentos que não contenham produtos de origem animal, entre outras.

As propostas dadas ao problema visam acabar com essa discriminação indevida em hospitais, escolas, prisões, lares de cuidados e outros locais na Escócia, mas também devem ser observadas por outros lugares do mundo visto que podem comprometer a saúde e a educação dos veganos por ignorância, o que é algo alarmante.

Fonte: Go Vegan Scotland


Uma resposta

  1. Ederson Cruz

    Pelo jeito o Brasil não é o único país onde a falta de informação e preconceito para com os veganos e vegetarianos acontece. Lá fora também estão ridicularizando os nossos irmãos quanto ao DIREITO de escolha por levar a vida sem ter que participar de toda a VIOLÊNCIA e EXPLORAÇÃO animal.

    Os estados têm o dever de dar garantias de uma alimentação no MÍNIMO saudável como a dieta vegetariana estrita, pois esta já é mais do que comprovadamente a mais ideal para as pessoas, segundo a própria OMS (Organização Mundial da Saúde) reconhece a importância dessa alimentação, assim como a ONU recomenda a mudança global para a dieta sem carne e derivados. Ninguém é obrigado a se alimentar de porcarias com a presença de cadáveres e outros derivados de animais.

    Concordo que, se esses locais não abrirem espaço e não obtiverem informação suficiente sobre o veganismo e a alimentação a base de plantas, esse público corre o risco sim de não obter nutrientes e vitaminas suficientes, pois independente de ser ou não vegano, a população em especial a mais carente precisa essencialmente manter um vasto consumo de frutas, legumes, verduras, nozes e grãos, uma alimentação equilibrada acessível para TODOS que quiserem escolher os vegetais, e ignorar todos esses produtos carregados de animais mortos, causando diversas doenças crônicas no organismo humano.

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