As produções humanas, em maioria, tem algum impacto ambiental, e a agropecuária está inclusa; dentro dela, existe a agricultura, que lida com os vegetais, e a pecuária, com o uso de animais; entre elas, uma disparidade gigantesca entre os danos causados ao meio ambiente.
O estudo intitulado (em português) “Emissões de gases de efeito estufa e uso energético associados com a produção de dietas auto-selecionadas individuais dos EUA” analisou o impacto de mais de 300 alimentos diferentes e a dieta de 16.000 norte-americanos, e aqueles que mais consumiam produtos de origem animal (20% da população) era responsável por 46% das emissões dietéticas do país. Enquanto os produtos de origem animal totalizam 83,5% das emissões (carne, leite, ovos, frutos do mar, peixes), os alimentos vegetais se mostram mais sustentáveis; os legumes, por exemplo, causam apenas 0,3% das emissões totais. Mesmo quando se considera além das emissões dietéticas, e se observa todos os tipos de emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa), a pecuária ainda é responsável por mais emissões que todos os meios de transporte do planeta unidos.
Uma mudança nos hábitos de vida, como o comer, pode significar toda a diferença para o equilíbrio ambiental. Ao comprar um produto, você está incentivando sua produção, permitindo que ele cresça em escala, o que é perigoso no caso daqueles que requerem muito do planeta. Martin Heller, pesquisador da universidade de Michigan, diz: “É uma ação climática acessível à todos, porque todos decidimos no dia a dia o que comemos.”
Fonte: Plant Based News
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