A Anonymous for the Voiceless (AV) é uma organização que luta pela libertação animal especializada em ativismo de rua. Criada em Abril de 2016, em Melborne na Austrália, pelo casal Paul Bashir e Asal Alamdari, o grupo vem crescendo exponencialmente e agora está presente em mais de 600 cidades já tendo abordado diretamente mais de 200 mil pessoas ao redor do mundo.
No Brasil, a AV chegou este ano, inicialmente sendo liderado por Vitor Ávila em São Paulo, (SP) Anna Krassusky em Curitiba (PR) e Ioná Ricobello no Rio de Janeiro (RJ), e desde então tem criado diversas novas células – chamados por eles de capítulos – em outras cidades do país.
Apesar de algumas críticas feitas por outros ativistas, a AV tem sido um case de sucesso no que se propõe e um grande exemplo de ativismo de rua efetivo. Veja abaixo os diferenciais que os levam a ser uma das organizações pelos animais que mais crescem no mundo:
Simbologia
A AV se utiliza de uma simbologia bastante forte do filme V de Vingança em suas intervenções: as máscaras, que dão aos ativistas neutralidade em suas feições permitindo a aproximação dos pedestres, representam os defensores da liberdade em uma sociedade distópica – e é exatamente o que fazem para os animais. E a imobilidade em roupas pretas representando o luto pelos animais, sendo as camisas com o logo da AV. Além disso, diferentemente de outras ONGs que também utilizam vídeos, a formação em cubo aponta telas para todos os lados e as placas que dizem “verdade” chamam a atenção de quem está passando.
Realidade e abordagem
As telas seguradas pelos ativistas nas manifestações expõem os vídeos de crueldade na indústria de exploração animal. O choque de realidade acaba deixando as pessoas bastante constrangidas e chateadas, algumas chegam até a chorar. Para não serem invasivos, os Anonymous só fazem uma abordagem após a pessoa ter mostrado um interesse genuíno.
Discurso socrático
A conversa leve dos Anonymous não é impositiva pois é utilizado o método socrático de discurso que dialoga respeitosamente de forma a conduzir pessoas a um processo de reflexão sobre os próprios valores, ou seja, as induz a contradições para que elas possam sozinhas rever suas posições morais e práticas que não se sustentam.
Discurso segmentado
Os Anonymous discursam de acordo com o perfil da pessoa, procuram mapear aquilo a que elas mais se interessam – animais, meio ambiente ou saúde – para poder dialogar sem ficar falando aos ventos, são como marketeiros que precisam traçar os perfis de seus alvos para só então agir. Isso é ótimo, aumenta a eficiência na “conversão”, pois vai direto ao assunto.
Ética e abolição
Ninguém quer ser considerado anti-ético, este é uma baita de um palavrão. As pessoas também não querem ser cruéis com os animais, e fazê-las perceber que, nos tempos de hoje, consumir animais leva-nos a este impasse moral acaba fazendo as pessoas refletirem sobre seus hábitos. Os anonymous mostram aos pedestres que deixar de consumir produtos animais não é tão difícil quanto parece e é a única forma de deixarmos de lado todo o sofrimento e crueldade que fazemos com os animais.
Trabalho efetivo
Os grupos da AV sempre tem líderes bem preparados, que geralmente já fizeram parte de outras ONGs, e que sabem argumentar da melhor forma possível (Earthling Ed, James Aspey, Banana Warrior Princess, Vegano Vitor). Eles sabem discutir com facilidade as objeções feitas por aqueles que ainda consomem animais, algo extremamente importante para ativistas, afinal, para mudar é preciso entender que há alternativas.
Influência digital
Alguns líderes da AV filmam seus excelentes debates e os expõem na internet, isso acaba sendo viral. Exibir os diálogos com pessoas caindo em contradição e não conseguindo sustentar suas visões morais – o que é algo bastante comum – é uma ótima ideia, mas claro, vale lembrar que eles não as humilham ou qualquer coisa do tipo.
Facilidade e localização estratégica
É possível organizar o ativismo da AV em qualquer lugar a qualquer hora, basta chamar os membros, carregar os notebook, pegar as máscaras e camisetas e mandar ver. Claro, como toda organização inteligente os Anonymous procuram centros urbanos com grande circulação de pessoas para atuar.
Visão de equipe, auto-gestão e disseminação
A ONG convida as pessoas a participarem e não pede dinheiro. O espírito coletivo que se usa nas atuações da ONG são fundamentais para incentivar o ativismo. Indo além, o grupo se dissemina rapidamente pois é possível criá-lo em localidades que ainda não o tem, basta que alguém tenha interesse e consiga mais pessoas e entre em contato com a AV para juntas iniciarem um novo capítulo.
Sou de São Paulo quero ser uma ativista .como posso entrar em seu grupo?
Email.leda19mar@gmail.com
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Quero participar do seu grupo com ativista na causa dos animais. Como posso ser.
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Quero participar do grupo em São Paulo. Quero ouvir palestras e todas atividades .por que? Ha’mais de 20 anos sou protetora de animais. Mas quando se da’o primeiro passo não para mais. Como moro em um lugar urbano os animais que cuido sao cara e gatos.porém a agropecuária a carga viva não vi nada pior aqui no Brasil. O que posso fazer contra esta crueldade , tenho que saber e aprender. Hoje sou vegana pore’m meu marido consegui que não vonsumisse nada mais de produtos que venham dos porcos.na minha casa tenho 14 animais que comem ração. As rações vegana sao muito caras não posso comprar e eles não querem comer comida vegetariana. Então já nem sei se sou vegana eu não consumo animais. . Mas indo para o assunto quero fazer parte deste grupo e fazer algo pelos animais.
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