Os ativistas veganos brasileiros mais importantes da década (2010-2019)


Há muitos ativistas veganos importantes no Brasil. Alguns deles bastante conhecidos, outros fazem seu ativismo sem muita mídia, mas o que eles têm em comum é que tiveram impacto no movimento pelos animais.

Seja divulgando nas grandes mídias, nas redes sociais, fazendo ativismo de rua ou atuando na política, eles foram fundamentais ao influenciarem pessoas a reconsiderar seus hábitos em relação aos animais.

Separamos os ativistas veganos, de diversas vertentes, mais importantes entre os anos 2010 e até o final de 2019*. Confira a lista!

Com esta lista inauguramos o Hall da Fama do veganismo brasileiro, onde incluiremos os nomes de maior destaque de cada ano.

Luísa Mell

Nos últimos anos a celebridade Luísa Mell fez ativismo político, revelou criadouros clandestinos, resgatou animais, promoveu feiras de adoção e lançou um livro. Divulgando o veganismo, Luisa também fez com que muitas pessoas, incluindo celebridades como Anitta, repensassem sua forma de tratar os animais.

Fabio Chaves

A frente do Portal Vista-se, Fábio se consolidou como o maior representante da mídia vegana brasileira, acompanhando de perto grandes acontecimentos do ativismo pelos animais trouxe notícias importantes. Além disso, criou um canal de grande sucesso no YouTube que leva informação de qualidade e entretenimento para muitas pessoas e lançou seu primeiro livro.

Xuxa Meneghel e Junno Andrade

A famosa apresentadora e seu companheiro Junno se tornaram veganos em 2018. A partir daí passaram a fazer ativismo pelos animais nas redes sociais e a participar de campanhas de ONGs de proteção animal. Devido ao seu alcance gigantesco por ser uma supercelebridade, a apelidada por alguns veganos como “Rainha dos Bichinhos”, foi extremamente importante para os animais.

Heron Santana Gordilho

Um dos maiores especialistas brasileiros em Direitos Animais, Heron Santana Gordilho deu aulas sobre o tema, lançou diversos artigos críticos sobre a condição animal e coliderou a Revista Brasileira de Direito Animal.

George Guimarães

Liderando a ONG VEDDAS, George realizou muitas ações diretas: divulgou material vegano, ajudou a promover seminários e performances artísticas, interviu em palestras financiada por pecuaristas e fez ativismoAntártida. George também fez ativismo político enfrentando projetos de lei que prejudicavam os animais e organizou o Encontro Nacional de Direitos Animais.

Marly Winckler

A socióloga, tradutora e ativista Marly Winckler fundou a Sociedade Vegetariana Brasileira em 2003 e liderou a organização até 2015, posteriormente se tornando presidente honorária. Divulgou o veganismo em diversas ações e traduziu mais de 50 livros, entre os quais Libertação Animal de Peter Singer.

Ricardo Laurino

A frente da Sociedade Vegetariana Brasileira desde 2015, Ricardo Laurino ajudou a popularizar a instituição e também o veganismo com grandes campanhas. Além disso, uniu influenciadores no projeto Vegflix e organizou o maior evento vegano no país: o Vegfest.

Sônia Teresinha Felipe

A filósofa Sônia Teresinha Felipe ajudou a fundar a Sociedade Vegana no Brasil no passado. Já nos últimos anos ela deu palestras, produziu conteúdo sobre direito animal e lançou mais um de seus livros contra à exploração animal.

Silvana Andrade

Com mais de 30 anos de carreira jornalística, Silvana Andrade fundou a Agência de Notícias de Direitos Animais em 2008. O projeto reúne diversos colaboradores e continua produzindo informação na defesa dos animais, além de ajudar no embate político.

Eric Slywitch

Médico e mestre em nutrição Eric é um grande divulgador da alimentação vegetariana. Em 2015, lançou o livro Alimentação Sem Carne, um ótimo guia para desmistificar as dietas à base de plantas. Também em seu canal homônimo no YouTube, ajuda a informar e popularizar os benefícios da alimentação sem produtos de origem animal.

Alessandra Luglio

Alessandra foi a nutricionista especializada em vegetarianismo mais requisitada pela grande mídia. Nos últimos anos deu entrevistas falando sobre a alimentação à base de plantas para Globo, Vogue, Abril, Gazeta e outros veículos importantes. Além disso, ela é responsável pela área de saúde e nutrição da SVB e ajudou a divulgar o veganismo em suas redes sociais.

Lucas Alvarenga

Lucas trouxe para o Brasil a maior ONG do mundo focada em salvar os ‘animais de produção’, a Mercy For Animals, seu trabalho bem sucedido o fez se tornar o vice-presidente da organização a nível mundial. A ONG é a maior nas redes sociais brasileiras e influencia muitas pessoas. Além disso, ele é um dos maiores representantes do veganismo liberal, pragmático e estratégico.

João Gordo

O apresentador e músico João Gordo criou o programa de entrevistas panelaço para divulgar a alimentação sem crueldade animal e se tornou vegano. Enquanto isso investiu na loja que leva o mesmo nome e fez eventos para promover o veganismo junto com o vocalista da banda Dead Fish, Rodrigo Lima. Vale lembrar que Juninho, parceiro na banda Ratos de Porão, é vegano há mais tempo e o influenciou.

Alana Rox

Apresentadora do programa Diário de Uma Vegana, na GNT, representante da ONG Mercy For Animals, Colunista na Revista dos Vegetarianos e empreendedora, Alana disseminou o veganismo para muitas pessoas.

Juliana Gomes

A frente do projeto Comida Saudável Para Todos, Juliana fez ativismo pela alimentação acessível, orgânica e de qualidade. Falou também sobre veganismo, consumo consciente e vida simples.

Esther Teodoro de Carvalho

A frente da página no facebook chamada Direitos dos Animais, que conta com mais de 1 milhão e meio de pessoas, e também da Sou Vegan Por Amor Aos Animais, com quase 80 mil, Esther divulgou a filosofia vegana e casos lutou contra os maustratos.

Mari Morena

Mari é a influenciadora brasileira mais famosa quando o assunto são cosméticos livres de crueldade. Em suas redes ela também falou sobre empoderamento feminino, negritude e veganismo.

Hana Khalil

Hana era uma influenciadora vegana e feminista com pouca expressão até participar do programa BBB 2019, desde então passou a ter milhões de seguidores sem deixar de divulgar e se opor a exploração dos animais.

Outros destaques foram:

Adriana Pierin e Danielle Simões pelo MOVE Institute, Centro de Tradições Veganas e pelo movimento suprapartidário Bancada Vegana.

Amanda Justiniano por idealizar o Movimento Não Mate.

Barbara Miranda e Thais Goldkorn pelo podcast Outras Mamas e por conectar o veganismo ao feminismo.

Elton Bastos e Ju Molina por criarem a primeira agência de viagens veganas da América Latina.

Guilherme Carvalho e Monica Buava por atuarem na Sociedade Vegetariana brasileira e pelo destaque no POP Vegan que oferece comida vegana de qualidade à um preço acessível.

Gustavo Guadagnini por liderar o Good Food Institute Brasile ajudar a promover a inovação na alimentação brasileira.

Larissa Maluf por coordenar a comunicação da Sociedade Vegetariana Brasileira e a Associação Limeirense de Proteção a Animais, fazendo o produtora do evento Limeira Veg.

Luis Martini por coordernar do grupo de estudos sobre a teoria abolicionista e o projeto Veganos Pela Abolição para disseminar a teoria dos Direitos Animais.

Marco Clivati por criar e editar a Revista dos Vegetarianos e também por gerir as revistas Vegan Fitness e a Gluten Free.

Malga Di Paula por divulgar o veganismo e criar uma agência de influenciadores veganos.

Marina Colerato pelo projeto Modefica, que trouxe uma visão crítica e vegana à moda e ao consumismo.

Nataly Neri por conectar o veganismo ao movimento negro.

Raquel Sabino por sua extensa campanha e mobilização de apoio à proibição do transporte de animais vivos pelos grupos do Nação Vegana.

Robson Fernandes pelo seu blog veganagente com seu importante guia de falácias e seus 3 livros sobre veganismo.

Sandra Guimarães por seu ativismo internacional que une veganismo e lutas humanas.

Vitor Avila por trazer a ONG Anonymous for the Voiceless para o Brasil e pelo seu canal didático sobre o veganismo.

Vivian Mocellin por dirigir a ONG Animal Equality Brasil e coordenar suas grandes ações.


Confira o Hall da Fama com os ativistas e influenciadores de maior destaque no veganismo brasileiro clicando aqui.

*Não há ponto inicial ou final oficial das décadas, pois sua única definição é qualquer período de 10 anos. Existem dois métodos comumente usados para contar décadas. Um conta décadas desde o ano 1 (por exemplo, os anos 1981-1990 são referidos como a 199º década), enquanto os outros grupos agrupam os anos com os mesmos dígitos (por exemplo, os anos 1980-1989, que são conhecidos como os anos 1980). A contagem, portanto, é uma questão cultural, e ambas as maneiras podem ser aceitas. (link)

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